Linha do Tempo

A participação histórica das ciências e da saúde nos projetos de país nos últimos 200 anos; a trajetória do cientitsa Oswaldo Cruz, como ator fundamental em episódios científicos marcantes e da Fundação criada por ele, bem como as reflexões, os recuos e projetos de futuro no campo da sustentabilidade ambiental 30 anos depois da Eco-92, são as motivações para a construção da Linha do Tempo. Aqui você poderá conhecer alguns marcos que determinaram a formação do país e os avanços cientìficos do Brasil.

1818

Criação do Museu Nacional (MN/UFRJ) 

1822

Proclamação da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro. A partir desta data, o pais passa ser nação independente e a construir a identidade brasileira.

1827

Criação do Observatório Nacional (ON), uma das primeiras instituições científicas do país.

1838

Criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), cujo objetivo era construir um projeto de nação, registrar a historiografia com um caráter brasileiro, mas pensado pelas elites que o fundaram, como o próprio D.Pedro II.

1850

A epidemia da febre amarela assolava a população e era um dos principais desafios de saúde pública do Brasil

1888

Em 13 de maio, é aprovada a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil, após um longo período de lutas e organização de escravizados e de grupos abolicionistas.

1872

Em 5 de agosto, nasce na cidade de São Luís do Paraitinga, na região do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo, Oswaldo Gonçalves Cruz, que viria a se tornar uma referência na ciência e na saúde pública.

1889

Proclamação da República do Brasil no dia 15 de novembro

Foto em preto e branco das primeiras instalações do Instituto Soroterápico Federal
25 de maio de 1900

A Fundação Oswaldo Cruz é criada, com a denominação de Instituto Soroterápico Federal, sob a direção técnica de Oswaldo Cruz, em resposta à epidemia da peste bubônica e a uma grande crise sanitária,

Foto em preto e branco de Oswaldo Cruz de perfil
1903

O então presidente Rodrigues Alves  nomeia Oswaldo Cruz Diretor Geral de Saúde Pública, que inicia campanhas de saneamento no Rio de Janeiro. Sua missão era realizar a reforma sanitária da capital, combatendo principalmente a febre amarela, a peste bubônica e a varíola.

Início da construção do conjunto arquitetônico histórico de Manguinhos.

1905/1906

Com o objetivo de criar um grande projeto de modernização e saneamento do país, Oswaldo Cruz sai em expedição inédita pelos portos marítimos e fluviais do Brasil. Ele inspeciona 23 portos no Norte do país. 

1907

A febre amarela é erradicada no Rio de Janeiro. O Instituto Soroterápico Federal passa a se chamar Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos.

Foto antiga do laboratório do IOC,
1908

 O Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos passa a ser denominado Instituto Oswaldo Cruz (IOC).

Foto antiga, em preto e branco, de Carlos Chagas em seu laboratório
1909

Carlos Chagas descreve o ciclo da doença de Chagas, considerado um feito ímpar na área de ciências biomédicas.

1912

Início da construção do Hospital de Manguinhos, atual Instituto Nacional de Infectologia (INI) e antigo Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec).

1916

Fundação da Sociedade Brasileira de Ciências (SBC), posteriormente, Academia Brasileira de Ciências, no Rio de Janeiro (RJ).

1917

Aos 44 anos, Oswaldo Cruz morre de insuficiência renal. Na ocasião, a instituição já ganhava visibilidade, graças às descobertas marcantes de seus pesquisadores para a ciência mundial.

Com a morte de Oswaldo Cruz, Carlos Chagas se torna diretor do então Instituto Oswaldo Cruz.
 

1918

Conclusão das obras e fundação do Instituto Nacional de Infectologia (INI).

1919

O Instituto Vacínico do Rio é incorporado ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC), o que possibilita que, em 1922, a vacina contra a varíola passe a ser fabricada no local. 

1922

Acontece a Semana de Arte Moderna, movimento artístico e político de vanguarda, que buscou romper padrões estéticos e comportamentais e, ao mesmo tempo, fomentar novas formas de expressão artística, livres do tradicionalismo acadêmico.

Marco dos 100 anos da proclamação da Independência do Brasil.

Foto em preto e branco na varanda do castelo com Einstein ao centro e outros pesquisadores.
1925

O cientista alemão Albert Einstein visita a Fiocruz.

1932

Instituição do voto feminino no Brasil, reconhecido pelo Código Eleitoral de 24 de fevereiro de 1932.

1934

Carlos Chagas morre aos 55 anos de problemas cardíacos.

1936

Criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Rio de Janeiro (RJ) 

1937

Inauguração do Laboratório do Serviço Especial de Profilaxia da Febre Amarela pela Fundação Rockfeller, dentro do Instituto Oswaldo Cruz, e emprego da vacina contra a doença pela primeira vez no Brasil. Atualmente, a Fiocruz é responsável por 80% da produção mundial deste imunizante.

1945

Criação da Organização das Nações Unidas (ONU).

1948

Fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) 

1951

Criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), instituição de fomento em pesquisa que representa um marco na história da ciência brasileira.

1964

Um golpe militar depõe o presidente João Goulart e dá início a 21 anos de ditadura no Brasil.

1968

Fiocruz cria o Laboratório Nacional de Referência em Varíola, coordenado pelo virologista e ex-presidente da Fiocruz Hermann Schatzmayr, como parte dos esforços para a erradicação da varíola. Os pesquisadores foram os responsáveis por isolar o vírus dos últimos casos da doença nas Américas.

 

 

Foto dos pesquisadores cassados durante a ditadura militar, sentados e de pé lado a lado
1970

A ciência e a pesquisa sofrem um forte abalo, em função da perseguição política da ditadura militar a cientistas e professores de várias instituições. 

Na Fiocruz, dez renomados cientistas tem direitos políticos e a aposentadoria cassados O grupo se opunha às diretrizes governamentais de restringir a atuação da Fiocruz na produção de vacinas, que impactaria nas outras áreas, sobretudo na de pesquisa. O episódio passou a ser conhecido como “Massacre de Manguinhos”.

1972

Realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, mais conhecida como Conferência de Estocolmo. Sediada pela capital da Suécia, foi a primeira conferência da ONU a discutir questões ligadas ao clima e ao meio ambiente.

1976

Para ampliar a produção de imunobiológicos em larga escalada e combater a epidemia de meningite que atingia a população, a Fiocruz cria o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos - Biomanguinhos, unidade da Fundação.

1979

Realização da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, em parceria entre Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em Alma-Ata, na República do Cazaquistão. A conferência dá destaque à atenção primária em saúde, fortalecendo as ideias de integralidade e universalidade em saúde.

Foto ensolarada de vista lateral do castelo Fiocruz com destaque para uma das torres
1981

O conjunto arquitetônico histórico da Fiocruz é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

1984

Inauguração da Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira no continente antártico. O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) havia sido criado dois anos antes, em 1982. Parcialmente destruída em um incêndio em 2012, a Estação foi reinaugurada no início de 2020.

1985

Instituto Fernandes Figueira (IFF), juntamente com o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (Pniam), lidera um projeto ousado que visa a ampliação quantitativa e qualitativa dos bancos de leite em todo o país. Desta iniciativa surge a Rede Nacional de Bancos de Leite Humano.

Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia.

1986

Reintegração dos cientistas de Manguinhos que foram cassados em 1970. 

Realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), considerada um marco na história das conferências e da saúde pública no Brasil. Com participação social, seu relatório final serviu de base para o capítulo sobre Saúde na Constituição Federal de 1988, resultando na criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Foto com destaque para vários frascos de sangue, observados por profissional de laboratório
1987

Pela primeira vez no Brasil, pesquisadores da Fiocruz isolam o vírus HIV, causador da Aids. Com isso, a Fiocruz se capacita para integrar a Rede Internacional de Laboratórios para o Isolamento e Caracterização do HIV-1, coordenada pelo Programa Mundial de Aids da Organização Mundial da Saúde (OMS).

1988

Promulgação da atual Constituição Federal, fruto de um processo constituinte democrático e aberto à participação popular.

Criação do Sistema Único de Saúde (SUS), um marco histórico no campo da saúde pública.

1990

A Lei 8.069 institui o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): crianças e adolescentes passam a ser considerados prioridade absoluta.

1992

É realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 3 e 14 de junho. Chamada também de Cúpula da Terra, a convenção reuniu chefes de Estado e representantes de 179 países, organismos internacionais, milhares de organizações não governamentais e contou também com a participação direta da população. A ECO-92 representou um marco nas discussões sobre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.

1998

O Núcleo de Assistência Farmacêutica da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (NAF/Ensp) da Fiocruz é credenciado como Centro Colaborador da OPAS/OMS em Políticas Farmacêuticas.

2003

É criada a Cooperação Social para coordenar a área de programas sociais e projetos, que desde a década de 60 são desenvolvidos pela instituição. Atualmente, entre eles estão: Agenda Jovem Fiocruz; Justiça Itinerante; Programa de Promoção de Territórios Urbanos Saudáveis; Projeto Empregabilidade Social da Pessoa Surda e Rede Favela – Universidade. 

 

Técnico ajusta equipamento do laboratório
2004

Inaugurado o Centro de Produção de Antígenos Bacterianos Charles Mérieux de Biomanguinhos, um dos mais modernos laboratórios de vacinas bacterianas da América Latina.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) é designada como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a educação de técnicos em saúde.

2006

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz realizam o sequenciamento do genoma da vacina BCG.

Fiocruz recebe o Prêmio Mundial de Excelência em Saúde Pública, atribuído pela mais importante instituição de saúde pública do mundo, a Federação Mundial de Associações de Saúde Pública.

 

 

2007

A vacina contra a meningite meningocócica A e C, produzida pela unidade Bio-Manguinhos, é pré-qualificada pela OMS para fornecimento às agências das Nações Unidas.

O Arquivo Oswaldo Cruz é reconhecido como acervo de relevância nacional pelo Programa Memória do Mundo da Unesco. 

 

2008

Fiocruz instala sua primeira representação no exterior: o escritório técnico na capital moçambicana, Maputo, a Fiocruz África

O Laboratório de Referência Nacional para Leptospirose, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), é o quarto laboratório do mundo a receber a designação de Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS).

2009

Farmanguinhos inicia a produção do Efavirenz, antirretroviral mais usado pelos pacientes que recebem o coquetel anti-Aids  

O IOC mapeia as primeiras sequências genéticas do vírus influenza A (H1N1) detectado em pacientes no Brasil. 

Em colaboração com grupos de pesquisa dos EUA, da Europa e da UFMG, o Instituto  René Rachou (Fiocruz Minas) mapeia, pela primeira vez, o genoma do Schistosoma mansoni, parasito causador da esquistossomose

 

 

2010

Pela primeira vez, a Fiocruz é designada Centro Colaborador da Opas/OMS em Meio Ambiente e Saúde Pública, coordenado pela Vice-Presidência de Ambiente e Atenção à Saúde (VPAAS). O plano de trabalho teve por objetivo compartilhar com outros países e regiões do mundo a experiência da Coordenação de Ambiente em diagnóstico, intervenção, formação e competências educativas sobre questões do meio ambiente relacionadas à saúde pública.

O Instituto Fernandes Figueira (IFF)  torna-se Centro Colaborador sobre Cegueira na Infância pela OMS/OPAS. A unidade materno-infantil da Fiocruz participa de atividades de aconselhamento médico para cuidado ocular neonatal em cooperações técnicas com países da América Latina e Caribe.

2011

Fiocruz realiza a produção nacional da nova vacina contra a febre amarela e do Atazavir, presente no coquetel antiaids.

2012

É realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, 20 anos após a Rio-92. O relatório final dessa conferência, intitulado “O futuro que queremos”, reafirmou o compromisso dos Estados Membro com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e lançou o processo de criação de um conjunto de metas focadas no desenvolvimento sustentável, os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

A fábrica de medicamentos de Moçambique entrega os primeiros antirretrovirais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) certifica o antimalárico criado no Brasil, que se torna referência mundial.

A Unesco considera parte do material histórico da Fiocruz - os negativos de vidro com fotos dos primeiros momentos da Fundação -  Patrimônio da Humanidade.

2013

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) autoriza Farmanguinhos a fornecer medicamento antimalárico a países latino-americanos. 

Fiocruz assina parceria com a França para a produção de vacina contra sete doenças - difteria, tétano, coqueluche, Hepatite B, Hib - Haemophilus influenza tipo B-, meningite C e poliomielite -, em uma única aplicação, com a assistência técnica de Biomanguinhos.

2014

Estudo liderado pelo IOC apresenta o genoma da bactéria Bordetella Pertussis, ligada à causa da coqueluche no Brasil. 

Fundação obtém patente por método inédito para elaborar imunizantes contra diversas doenças usando como base a vacina contra a febre amarela, após quase 10 anos de tramitação nos EUA.

Fiocruz é designada Centro Colaborador para Saúde Global e Cooperação Sul-Sul da OMS.

 

2015

As Nações Unidas lançam a Agenda 2030, com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com foco em erradicação da pobreza, proteção do meio ambiente e do clima, promoção da paz e da prosperidade.

2015

Estudos da Fundação resultaram em um novo teste diagnóstico para fibrose císitica e na inovação para o desenvolvimento de uma vacina contra leishmaniose. 

Fiocruz recebe reconhecimento de erradicação da rubéola, por meio de certificado da OMS.

 

2017

Fiocruz realiza os primeiros sequenciamentos completos do genoma de amostras do vírus da febre amarela referentes ao surto da doença no Brasil.

2018

Fundação obtém o registro do antirretroviral Entricitabina+Tenofovir, medicamento composto usado na Profilaxia Pré-exposição (PrEP) ao HIV.

Fiocruz é a sede do maior evento da área de saúde da América Latina, o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva - Abrascão 2018 -, que contou com cerca de sete mil congressistas

 

2019

Fundação foi requisitada pelo Ministério da Saúde a produzir medicamentos essenciais para abastecimento emergencial do SUS, por meio de Farmanguinhos.

Fiocruz inaugura o Fioantar, laboratório permanente de pesquisas na Antartica, que reúne pesquisadores para o desenvolvimento de estudo multidisciplinar. 

 

2020

É decretada pandemia do novo cornavirus que atinge a população mundial e mobiliza todos os institutos científicos e de pesquisa em busca de uma vacina contra a Covid-19.

Fiocruz comemora 120 anos de contribuições científicas nas áreas da ciência e da saúde para a sociedade brasileira.

Em menos de dois meses, Fiocruz inaugura o Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) para atender pacientes graves da doença. 

Por meio do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC, a Fiocruz é nomeada Referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19 nas Américas. A atuação é voltada para o diagnóstico de amostras e na capacitação de equipes para análises laboratoriais, incluindo treinamentos de profissionais dos laboratórios públicos do Brasil e de países da América Latina.

Fiocruz produz testes moleculares do Covid-19 em grande escala para o Ministério da Saúde.

Fundação inaugura a Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 Fiocruz com capacidade para processar 15.000 resultados por dia. Além do Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo foram os estados contemplados inicialmente com as plataformas capazes de processar as amostras em larga escala

Desenvolvimento do Monitoracovid, mapeamentos, pesquisas e divulgação de informação confiável, com dados epidemiológicos e o objetivo de prestar serviço de comunicação pública.

Fiocruz coordena no Brasil o ensaio clínico Solidariedade (Solidarity) da OMS, cujo objetivo é investigar a eficácia de quatro tratamentos para a Covid-19. O projeto envolve três áreas: coordenação do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), apoio da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz) e fornecimento de parte dos medicamentos de Farmanguinhos.

Por meio da Rede Genômica Fiocruz, cientistas de várias unidades da instituição lideram um esforço nacional de pesquisa que busca decodificar o genoma do SARS-CoV-2, causador da Covid-19, e acompanhar suas linhagens e mutações genéticas.
 

2021

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza o uso emergencial da vacina Covid-19 produzida na Fiocruz. No primeiro momento, a Fiocruz liberou ao Ministério da Saúde dois milhões de doses importadas do Instituto Sérum, na Índia.

Com o recebimento do primeiro lote de cerca de 90 litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), suficientes para a produção de 2,8 milhões de doses e, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a Fundação deu início ao envase do primeiro lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina Covid-19. No final de 2021, foram mais de 150 milhões de doses da vacina Covid-19 Fiocruz entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. No mesmo ano, a Fundação iniciou a incorporação tecnológica para a produção nacional do IFA. 

No monitoramento e combate à pandemia, a Fundação realizou estudos que acompanharam os índices de hospitalizações relacionadas à doença e efetividade das vacinas em diferentes públicos, como também direcionados ao desenvolvimento de novas metodologias de tratamento e aos impactos sociais e econômicos do novo coronavírus.

Reforços na infraestrutura da Fundação também marcaram o ano, com o edital para a construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e a inauguração do Biobanco Covid-19 (BC19-Fiocruz), localizado no campus Expansão.

A Fundação liderou a campanha #VacinaMaré, que imunizou cerca de 37 mil moradores da localidade e se tornou referência no combate à pandemia em territórios de favelas.

 

 

2021

Reativação da Estação Meteorológica Comandante Ferraz – Antártida 

2022

Por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), a Fiocruz disponibiliza para o Ministério da Saúde (MS) as primeiras doses da vacina Covid-19  produzidas com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional.

Por intermédio do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), a Fundação recebe amostras de autotestes com pedido de registro da Anvisa.

Resultado da Lei Nº 8.972/20, do Fundo Especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) à Fiocruz, a Fundação destina R$1 milhão a 17 projetos aprovados na última Chamada Pública para Apoio a Ações Emergenciais de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro.

A Fiocruz e o laboratório francês Servier assinam um Memorando de Entendimento para uma cooperação técnica no desenvolvimento de novos medicamentos voltados para o tratamento de doenças crônicas a partir de uma nova plataforma farmacêutica, produzidos pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos)

Por meio do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a Fiocruz desenvolve dois novos testes moleculares para o diagnóstico da Covid-19. O diferencial do Kit Molecular Inf A/Inf B/SC2 é a possibilidade  de diagnosticar em um único teste os vírus da Influenza A, B e do Sars-CoV-2. 

A Fundação, por meio de seu Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), e a farmacêutica americana MSD (Merck Sharp & Dohme) assinam um acordo de cooperação tecnológica para a produção de Molnupiravir, primeiro antiviral oral para o tratamento da Covid-19, no Brasil.